José Nêumanne
12 de junho de 2019 | 06h57
Superpopulação presidiária no Brasil é cenário perfeito para torturas, que militantes dos direitos humanos fingem não ver, preferindo denunciar em vez de combater. Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ
Ativistas brasileiros foram à ONU queixar-se do presidente Jair Bolsonaro por ele ter exonerado sete peritos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, do Ministério Público e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. No mundo real, a ONU é uma instância que de tudo reclama e nada resolve. Em prisões ou delegacias de polícia no Brasil a tortura é uma prática de rituba contra a qual nenhum desses peritos jamais fez algo de útil. Ou seja, pobres torturados não têm quem os defenda. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da quarta-feira 12 de junho de 2019.
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Substituí a foto usada anteriormente, genérica, por esta para responder às críticas recebidas pelo critério editorial anterior. Peço desculpas e espero satisfazer até aos mais exigentes, pois a foto que agora uso é bela e reveladora.
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