José Nêumanne
04 de agosto de 2017 | 18h06
Deputados festejam vitória de Temer no plenário e, depois, apresentam conta salgada da festa. Foto: Wilton Jr./Estadão
Numa consequência natural do auge da depravação moral e cívica representada pela compra descarada dos deputados que livraram Temer de ter de responder a uma investigação por corrupção passiva, os responsáveis por essa decisão tentam impingir à Nação o próprio salve-se quem puder ao chefe do governo com mais contas bilionárias a serem cobradas do contribuinte desrespeitado e espoliado. Os desprezíveis deputados chantagistas querem impor goela abaixo da Nação o distritão, que desmoraliza de vez a democracia representativa, e o financiamento bilionário das campanhas, que consagra a corrupção como arma de desvirtuar o sagrado direito da escolha de seus representantes e governantes pelo povo. Este foi o primeiro assunto tratado por mim no Estadão às 5 de sexta-feira 4 de agosto de 2017, às 17 horas, apresentado do estúdio da redação do jornal por Emanuel Bomfim, da Rádio Eldorado, com participação de Raphael Ramos, da Editoria de Esportes, que fechou o programa falando da chegada do craque Neymar a Paris, e retransmitido ao vivo pelas redes sociais Youtube, Twitter, Facebook e Periscope Estadão.
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