José Nêumanne
11 de setembro de 2018 | 17h37
Depois de se ter submetido como vassalo à vontade de Lula, agora Haddad conta com votos dele para disputar eleição. Foto: Nelson Almeida/AFP
Professor da USP, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad tem um currículo respeitável e uma trajetória eleitoral contraditória. Tido como azarão, enfrentou e venceu José Serra, do PSDB, numa eleição para o maior município do País, inaugurando a maldição que, desde então, assombra o senador e outros tucanos que, como ele, juraram ficar num cargo e, depois, o abandonaram para disputar outro mais alto. Na eleição seguinte, contudo, o poste de Lula apoiado por Maluf perdeu no primeiro turno para outro tucano, o iniciante João Doria, como resultado de uma gestão municipal desastrosa. Agora ele deixou de ser estepe para voltar a ser poste de Lula, carregando essa mancha na biografia durante a campanha. Este foi um de meus comentários no Estadão às 5, transmitido do estúdio da TV Estadão, ancorado por Emanuel Bomfim e retransmitido por Youtube, Twitter e Facebook na terça-feira 11 de setembro de 2018, às 17 horas.
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