José Nêumanne
17 de abril de 2019 | 18h26
Por enquanto, o único ministro do SS-TF que desnudou óbvia censura na caça às bruxas de Toffoli e Moraes foi Marco Aurélio. Foto: Dida Sampaio/Estadão
O autor da argumentação jurídica para o impeachment de Dilma, professor Miguel Reale Jr., e o ex-ministro do STJ Gilson Dipp chamaram a atenção geral para o silêncio omisso e, portanto, cúmplice, do sexteto “do bem” do SS-TF – Cármen Lúcia, Celso, Fachin, Fux, Barroso e Rosa – ao não deter o ímpeto censório de Toffoli e Moraes que acabaram de ressuscitar o AI-5 na “corte”. Marco Aurélio já detonou o “retrocesso”. E o mutismo conivente de Lewandowski e Gilmar era esperado. Fachin teve que pôr a cabeça acima da linha d’água ao pedir esclarecimentos aos Torquemadas do circo de horrores, como o são todos os censores. Mas a omissão geral põe sob suspeita de cumplicidade a instituição. Este foi um dos meus comentários no Estadão às 5, retransmitido do estúdio da TV Estadão na redação do jornal por YouTube, Facebook e Twitter e ancorado por Gustavo Lopes na quarta-feira 17 de abril de 2019, às 17 horas.
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