José Nêumanne
15 de julho de 2019 | 22h16
Após ter sido tratado como ai-jesus da vitória da reforma da Previdência no plenário, Maia permitiu adiamento do segundo turno para antecipar recesso branco dos colegas. Foto: Gabriela Biló/Estadão
A interpretação de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi o grande responsável pela aprovação da reforma da Previdência, numa tentativa de descaracterizar a vitória do projeto de Paulo Guedes, ministro da Economia de Bolsonaro, bastou para que ele passasse a ser endeusado por colegas e comentaristas de política dos meios de comunicação em Brasília. Mas sua adesão ao aumento bilionário do Fundo Partidário e o fato de ter aceitado deixar para votar o segundo turno da reforma em agosto, quando tudo poia ser resolvido ainda nesta semana, deixaram claro que ele não tem o mesmo prestígio com a maioria dos cidadãos, que não aceita essas posições corporativistas e que traem a vontade popular. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
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