José Nêumanne
14 de março de 2020 | 22h17
A primeira reação de Bolsonaro foi desprezar o coronavírus como “gripezinha”, mas depois da contaminação de companheiros de viagem a Flórida parece que caiu na real. Foto: Adriano Machado/Reuters
Jair Bolsonaro não está contaminado. Mesmo tendo convivido de muito perto com o secretário especial de Comunicação de seu governo, Fábio Wajngarten, com quem viajou para os EUA, o presidente da República não foi contaminado pelo Covid-9. Mas o vírus egresso da China continua fazendo estragos pelo mundo nesta sexta-feira 13. A Espanha está prestes a adotar a quarentena nacional. A França fechou três de suas maiores atrações turísticas: a Torre Eiffel, o Louvre e o palácio de Versalhes. A Bolsa de São Paulo interrompeu duas vezes o pregão e fechou com queda de 14,78%, a maior desde 1998. Antes de encerrar este vídeo, acompanhei a notícia de que houve recuperação das perdas da quinta-feira, mas o dólar, que chegou à cotação de R$ 4,79 no dia anterior, fechou em alta. A situação chegou a ponto de o governo recomendar que idosos não tenham contato com crianças. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
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