Na terça-feira 31 de março, presidente Jair Bolsonaro adotou tom conciliador dizendo em suas redes sociais que é preciso "somar esforços" com outros Poderes para ajudar "uns aos outros". Depois, em cadeia de rádio e TV, voltou a falar em união cin governadores e prefeitos. No pronunciamento não se referiu à aplaudida atuação de seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e citou amiúde o presidente da OMS, Tedros Adhamon, que tinha desmentido que o tivesse apoiado como ele tinha dito. Além disso, voltou a falar da ida à China para resgatar brasileiros em Uhan, o que nada significa, pois o primeiro caso brasileiro infectado veio de Milão, não de Uhan,e também descreveu ação pouco significativa das Forças Armadas, estabelecendo total confusão no discurso governamental sobre combate à covid-19. Estabeleceu a algaravia.
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Assuntos para comentário da quarta-feira 1 de abril de 2020
1 - Haisem - Metade dos brasileiros já vive em cidades com coronavírus - Qual a conseqüência que você espera das autoridades brasileiras depois da constatação desta tragédia nacional por este manchete do Estadão na primeira página de hoje
2 - Carolina - Estado de São Paulo tem recorde de mortes - diz o título da chamada ao lado da manchete. Depois da constatação desta realidade qual é a atitude que você espera do governador do Estado, João Doria, e do prefeito da capital, Bruno Covas
3 - Haisem - Por que o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse de manhã, no tradicional bate-queixo da porta do palácio, que o diretor-presidente da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adanom, tinha aderido à ideia dele de adotar isolamento vertical e à noite, no pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, abandonou a fantasia
4 - Carolina - O que chamou sua atenção no artigo publicado ontem da autoria de José Roberto Guzzo intitulado A insensatez da OMS diante do vírus chinês
5 - Haisem - Que papel teve, a seu ver, a mudança de posição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para convencer o presidente da República, Jair Bolsonaro, a deixar de insistir no tal isolamento vertical como alternativa à rigorosa quarentena adotada em várias cidades e Estados por prefeitos e governadores
6 - Carolina - Eugenia de Hitler na era Bolsonaro - é o título de seu artigo na página de Opinião do Estado de São Paulo. Pode justificá-lo, por favor