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Direto ao assunto

Atentado contra Bolsonaro foi politico

Justiça não pode aceitar laudo de insanidade de médicos contratados pela defesa de Adélio, que esfaqueou Bolsonaro, como um ato de loucura, mas um atentado político contra democracia

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Por José Neumanne
Atualização:

Adélio não é débil mental, mas fanático que praticou um atentado contra direitode um adversário a se candidatar. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Defesa de Adélio Bispo de Oliveira, ajudante de pedreiro e pedagogo que tentou matar o candidato favorito nas pesquisas, Jair Bolsonaro, do PSL, em Juiz de Fora, não foi um ato tresloucado de um incapaz de perceber a realidade, mas a atitude de um revoltado político. O laudo médico pericial de insanidade mental apresentado pela defesa não pode ser aceito pela Justiça como verdade científica, mas como tentativa de provar inocência. A sociedade exige laudo de um perito criminal da Polícia Federal. A facada foi um atentado político contra a liberdade de um cidadão disputar a Presidência da República que atende aos requisitos da lei. O advogado e terapeuta Jacob Pinheiro Goldberg o julga só mais um assassino de político.

(Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado - FM 107,3 - na quarta-feira 3 de outubro de 2018, às 7h30m)

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Abaixo, os assuntos do comentário da quarta-feira 3 de outubro de 2018-10-03

 

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1 - Haisem - Você acha que o laudo pericial médico apresentado pelos advogados de defesa de Adélio Bispo de Oliveira, que tentou matar a facadas o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, deve ser levado em conta para amenizar a situação criminal do acusado?

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2 - Carolina - O chamado mercado financeiro tem razões para comemorar a última pesquisa do Ibope que constatou uma subida das intenções de voto, mantendo dez pontos de distância do segundo colocado, Fernando Haddad, do PT, tendência mais tarde reforçada pelo levantamento do Datafolha?

 

3 - Haisem - Que novidades para os leitores do Blog do Nêumanne no Portal do Estadão trará a entrevista da CEO da Ibope Inteligência, Márcia Cavallari Nunes,  a respeito da ocorrência do fenômeno Bolsonaro nesta eleição e em que ela combina com seu artigo na página 2 do Estadão de hoje?

 

4 - Carolina - O que, em sua opinião, tem inspirado o ex-chefe da Casa Civil de Lula José Dirceu a disparar tantos torpedos retóricos ameaçadores que têm provocado tremores de terra entre os organizadores da campanha eleitoral de seu correligionário Fernando Haddad?

 

5 - Haisem - O que, a seu ver, ocasionou a subida acentuada da rejeição do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, a ponto de o Ibope ter aventado a possibilidade de vitória em primeiro turno do líder no último levantamento de intenções de votos, Jair Bolsonaro, do PFL?

 

6 - Carolina - Você acha que o calor da disputa da campanha e uma súbita guinada que pode virar pelo avesso o ânimo de um candidato a presidente pode justificar a acusação feita por Haddad de que Bolsonaro precisa de um tratamento psicológico e de que suas propostas lembram o fascismo, palavra que tem sido ultimamente muito usada também por Ciro Gomes, do PDT?

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7 - Haisem - Você acredita no efeito explosivo do manifesto de intelectuais encabeçado por Fernando Henrique para alçar o ex-governador Alckmin do fundo do poço nas pesquisas para uma vaga no segundo turno?

 

8 - Carolina - No panorama de más notícias que serve de cenário para a campanha eleitoral deste ano a notícia de que a Petrobrás voltou a ocupar a posição de empresa de maior empresa de capital aberto do Brasil?

 

 

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