José Nêumanne
17 de junho de 2019 | 17h48
No chororô internacional com saída de Levy quem mais exacerbou foi Rodrigo Maia, ao dizer que demissão dele do BNDES “foi uma covardia sem precedentes” Foto: Gabriela Biló/Estadão
Na verdade, se houve um erro grave de Bolsonaro e de Guedes sobre Levy na presidência do BNDES não foi sua demissão, mas, sim, sua nomeação. É muito estranho o chororô das viúvas de Levy – Rodrigo Maia, Marcelo Ramos, The Financial Times, Mailson da Nóbrega e mais um mundaréu de personalidades do mercado, que, aliás, não tugiu nem mugiu na segunda-feira depois de seu pedido de demissão. Para quem foi secretário da Fazenda de Sérgio Cabral, campeão de corrupção, e ministro de Dilma Rousseff, no alto comando da roubalheira do PT, não ter visto nem ouvido nada a denunciar nessas duas passagens e depois ser nomeado com a esperança de que viria a revelar bandalheiras no BNDES é que seria algo inimaginável. Não foi uma covardia nem uma intervenção, mas apenas a correção de um erro brutal de origem. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
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