José Nêumanne
18 de maio de 2017 | 10h49
A notícia, dada pelo colunista Lauro Jardim, do Globo, caiu como uma bomba sobre os poderes republicanos em Brasília na quarta-feira 17 de maio: Joesley Batista, da JBS, negocia com o MPF e a PF uma delação premiada, que vem sendo acompanhada por ações de apoio, feitas com aprovação do procurador-geral da Republica, Rodrigo Janot, e do relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin. Nela o “campeão nacional” da era Lula contou que gravou Michel Temer autorizando-o a continuar comprando o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, atualmente preso em Curitiba. Só resta ao presidente renunciar. Seu governo já acabou mesmo.
(Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3 – na quinta-feira 18 de maio de 2017, às 7 horas)
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.