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Direto ao assunto

A serviço dos "servidores"

Com votos certos de um quarto de deputados e pressão na atuação de outros, lobby do funcionalismo, maior e mais poderoso da Câmara, derruba iniciativas para reduzir seus privilégios e equilibrar contas públicas

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Por José Neumanne
Atualização:

Afastada de outros grandes centros urbanos, Brasília tornou-se esconderijo perfeito para baronato dos marajás. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Série das repórteres brasilienses Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli, do Estadão/Broadcast, revela os bastidores da conquista do poder no Estado de Direito pelo lobby dos marajás do serviço público, que impõem a vontade de suas corporações por pressão numa bancada de um quarto dos deputados federais, garantindo privilégios para sua casta derrubando reformas e garantindo altos vencimentos e prerrogativas. Por causa dele, o presidente Temer, que, aliás, também é servidor público, só conseguiu evitar a derrota na votação da reforma da Previdência interrompendo-a com um passa-moleque: a interrupção forçada pelo dispositivo constitucional que impede a votação de mudanças no texto da Constituição enquanto Estados estiverem sob intervenção federal.

(Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado - FM 107,3 - na segunda-feira 23 de julho de 2018, às 7h30m)

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Para ouvir Vossa Excelência, com Os Titãs, clique aqui

 

Abaixo, os assuntos do comentário da segunda-feira 23 de julho de 2018

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SONORA Vossa Excelência, Titãs

https://www.youtube.com/watch?v=H_U_JNHEUrI Tocar a partir de 1:43

 

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1 - Você ficou surpreendido com a notícia dada na reportagem que deu a manchete do Estadão de domingo, de Adriana Fernandes e Idiana Tomaseli, segundo a qual o lobby do servidor público reúne hoje a maior bancada da Câmara dos Deputados?

 

2 - Até que ponto esse poder secreto dos chamados marajás do serviço público tem sido e será, só Deus sabe até quando, o principal empecilho para impedir as reformas constitucionais necessárias para tornar viável a gestão das contas públicas que estão sendo desbaratadas no Brasil e, somente então, o país poder sair da crise em que está enterrado?

 

3 - A adesão do chamado Centrão à candidatura à Presidência do tucano Geraldo Alckmin poderá tornar viável, como num passe de mágica, a pretensão do ex-governador de São Paulo a ser o pretendente do centro que afugentaria aventuras de direita com Bolsonaro e de esquerda com Ciro, Marina e o poste qualquer de Lula e o favorito a tomar posse em janeiro do ano que vem no posto mais importante da política no Brasil?

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4 - A que você atribuiu a contradição de declarações do presidenciável Geraldo Alckmin, que era a favor da reforma trabalhista e depois passou a admitir a possibilidade de definir de acordo com interesses de seu novo cabo eleitoral, Paulinho da Força, novas formas de financiamento para os sindicatos?

 

5 - Você concorda com o pré-candidato favorito nas pesquisas sem a presença de Lula no cenário, Jair Bolsonaro, que considerou uma "frescura" reclamar das fotos que têm sido publicadas dele com crianças imitando com os dedos estarem ambos empunhando armas de fogo? Seria "frescura" também o eleitor exigir de um candidato a presidente que ele se declare absolutamente ignorante em matéria de economia?

SONORA_BOLSONARO 2307

 

6 - Qual a lição que a saia-justa provocada pelo discurso inesperado da professora de Direito da USP Janaína Pascoal provocou na convenção em que o deputado Jair Bolsonaro foi lançado candidato à Presidência da República pelo Partido Social Liberal - PSL - no Rio de Janeiro?

SONORA_JANAINA 2307

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7 - O que fazer para evitar que o Brasil venha a ter 1 milhão e 470 mil presidiários em 2025, conforme vaticinou o ministro extraordinário da Segurança Pública do governo Temer, Raul Jungmann?

 

8 - Você se preocupa com os dois registros recentes de pane no radar do aeroporto de Congonhas em São Paulo, que provocou atrasos em vôos em aeroportos do país inteiro e tem alguma ideia sobre o que pode ter provocado essas panes?

 

 

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