Os sinais positivos que começam a aparecer na economia elevam o otimismo, ainda que cauteloso, dentro do governo para o ano. A expectativa da equipe econômica é de que, ao final do último trimestre, o Brasil esteja crescendo a um ritmo de 2% em relação ao mesmo trimestre de 2016. No entanto, o chefe do governo tem índice de popularidade de 10.3%, muito próximo do obtido por sua antecessora, Dilma Rousseff, pouco antes de ser deposta por impeachment. Não é que economia e política estejam dissociadas. Uma continua influindo muito na outra. É que, no caso de Temer, a banda podre da política tem anulado os bons efeitos percebidos na economia. Para reverter essa expectativa e fazer a economia em processo de saneamento prevaleça, ele terá de se livrar das péssimas companhias no governo.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão - FM 92,9 - na segunda-feira 20 de fevereiro de 2017, às 7h15m)
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