José Nêumanne
09 de fevereiro de 2017 | 09h06
A investigação da Polícia Federal sobre propina dada em forma de doação eleitoral para a campanha de César Maia em troca de ajuda do filho, Rodrigo, agora presidente da Câmara dos Deputados, teve origem em mensagens de celular entre Maia e o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. Bolinha Botafogo também é citado em delações dos 77 da Odebrecht, que não vieram à tona e estão sendo vazadas seletivamente, como diria Dilma Janete. A acusação baixou um pouco o fogo dele, que estava determinado a agendar uma lei que teve urgência aprovada às pressas para evitar decisão do TSE punindo partidos com contas de campanha reprovadas. Pelo visto, é hora de cinismo generalizado.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quinta-feira 9 de fevereiro de 2017, às 7h12m)
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