Após terem protagonizado um episódio nada gratificante em que futrica de comadres impregnou a relação institucional que deve prevalecer na gestão republicana, o presidente Jair Bolsonaro e o secretário-geral da Presidência em vias de virar ex, Gustavo Bebbiano, fugiram pela tangente apelando para a figura retórica da metáfora vaga. Bolsonaro, fiel ao estilo habitual, que o levou à vitória nas eleições e com o qual pretende governar, dirigiu-se a seus milhões de seguidores no Twitter garantindo que seu governo "está determinado a mudar os rumos do País e a "fazer diferente dos anteriores". Bebbiano recorreu a texto lavrado em péssimo português por um pretenso escritor sobre a lealdade. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da segunda-feira 18 de fevereiro de 2019.