José Nêumanne
01 Fevereiro 2019 | 07h05
Seus funcionários morreram no restaurante e presidente da Vale explica que aviso da sirene foi abafado pela lama da represa. Foto: Wilton Jr./Estadão
Fábio Schvartsmann foi o que restou da pressão de Lula sobre sindicalistas e funcionários do Banco do Brasil que mandam na Vale em nome do Previ, BNDES e Bradesco para derrubar Roger Agneli da presidência da Vale. Para seu lugar foi escolhido o atual presidente, a quem resta o emprego ingrato de empurrar com a barriga rejeitos minerais das barragens de Mariana e Brumadinho para enganar incautos e ganhar tempo. A última de sua coleção de absurdos inomináveis foi dizer que a sirene, que deveria anunciar aos ocupantes de refeitório e outras dependências da companhia a iminência da catástrofe, não funcionou por ter sido engolfada pelo rio de dejetos. O que o mantém no jogo? Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da sexta-feira 1 de fevereiro de 2018.