José Nêumanne
09 de dezembro de 2016 | 08h58
A decisão, por 6 a 3, do STF, agradou a todos, principalmente a Renan, mantido na presidência do Senado, que não leva mais automaticamente à linha sucessória da Presidência da República, mas não só a ele. Também a Temer, que não terá mais empecilhos para a aprovação da PEC dos teto dos gastos públicos. E ainda a Jorge Viana, que se viu livre da pressão que já estava sofrendo dos líderes de bancadas governistas para manter a discussão da MP 55 na terça-feira, e de seus colegas de bancada do PT, que cobraram dele que torpedeasse a agenda da Casa. Duas instituições, porém, não têm o que comemorar: o Senado, que perdeu lugar na fila da Presidência, nem o próprio STF, muito criticado.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – na quinta-feira, 8 de dezembro de 2016, às 17h39m)
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