Marcos Guterman
20 de junho de 2009 | 00h45
Está havendo uma curiosa inversão de papéis entre EUA e Europa no que diz respeito ao Irã. Desta vez, não é de Washington que partem a pressão e as críticas contra o regime dos aiatolás por conta da suposta fraude eleitoral e da violenta repressão à oposição. Pelo contrário: toda vez que abre a boca para comentar a crise, Obama parece pisar em ovos.
Já os líderes europeus, que costumam trabalhar com uma margem de manobra diplomática maior que os americanos, estão pegando pesado. O francês Sarkozy classificou a eleição iraniana de “fraude”. A alemã Merkel manifestou preocupação com a “onda de prisões” e os “sinais de irregularidades”.
Conforme notou o Wall Street Journal, os diplomatas europeus estão amando seu novo script.
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