"Se Santos for presidente da Colômbia, eu não o receberei aqui e será bastante difícil, quase impossível, que tenhamos relações com uma pessoa como ele", declarou Chávez, sem medo de ser feliz.
Os simpatizantes de Chávez certamente encontrarão boas razões para justificar a atitude do venezuelano - que já emprestou sua descarada "solidariedade eleitoral" a Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, Daniel Ortega na Nicarágua e Manuel Zelaya em Honduras.
É possível imaginar, no entanto, o que diriam esses militantes da causa chavista se o presidente dos EUA, Barack Obama, decidisse deixar de lado a civilidade política e manifestasse apoio "de coração" a José Serra, dizendo que, se Dilma ganhasse a eleição, ele não a receberia.