A campanha do Hamas, que certamente terá apoio de muitos "humanistas" que se intitulam "antissionistas", enquadra-se na tentativa crescente de demonizar Israel. Desta vez, porém, os judeus não estão construindo assentamentos ilegais. Desta vez, os judeus estão atuando dentro no minúsculo quarteirão de Jerusalém sob sua jurisdição, e não em algum "território palestino". Desta vez, os judeus estão tentando somente preservar sua memória histórica, no coração do território mais sagrado do judaísmo.
Nada disso, porém, parece importar na retórica palestina construída pelo Hamas para justificar a barbárie contra os judeus - retórica, aliás, idêntica à de Yasser Arafat, que ousou questionar os laços dos judeus com Jerusalém.
A reação do Hamas prova que, para esses palestinos, os judeus não têm direito nem mesmo a seu quarteirão em sua cidade mais sagrada. Afinal, em sua opinião, os judeus não passam de bactérias que precisam ser eliminadas, como disse um ministro do Hamas na entrevista que pode ser vista abaixo: