Em artigo publicado pelo New York Times, Schmidt acredita que "as novas tecnologias e o desejo de maior liberdade já estão mudando a política nos lugares mais improváveis". Para ele, "nem todos os governos vão administrar a turbulência do declínio da autoridade estatal do mesmo jeito" - e as democracias sólidas ou mesmo autocracias sólidas, como a China, estão em boa posição para enfrentar esse desafio.
Em países emergentes, por outro lado, diz Schmidt, a conexão tecnológica está criando novos espaços, deixando governos já frágeis em posição ainda mais vulnerável. "Numa era em que o poder individual e de grupos cresce diariamente, os governos que dominarem a onda tecnológica estarão claramente mais bem posicionados para garantir sua influência e trazer os outros para sua órbita. Aqueles que não dominarem estarão em conflito com seus cidadãos."