"Estamos convencidos de que, a menos que se resolva o problema da existência de Israel na região, não haverá nenhuma solução", disse o sábio muçulmano. Segundo ele, Israel é "o inimigo dos árabes e dos muçulmanos e é a fonte de cada crise na região e em nosso país".
Segundo esse raciocínio, a onda rebelde no mundo árabe não foi causada pela profunda corrupção e pelo autoritarismo violento dos líderes árabes muçulmanos. Não. A culpa, obviamente, é dos judeus.
Como se sabe, o Hizbollah desempenha seu papel "político" com a desinteressada ajuda da ditadura síria, cuja batata está assando por causa de uma revolta popular certamente provocada pela existência de Israel.