Como o tal "acordo" de Teerã não prevê coisas básicas, como fiscalização internacional e limitação do enriquecimento de urânio, as potências mundiais entenderam que o Irã só fez "concessões" para ganhar tempo e evitar as sanções econômicas.
Nos últimos meses, os EUA lideraram um imenso esforço para concertar, nos organismos diplomáticos multilaterais, uma resposta adequada e legítima ao comportamento delinquente do regime iraniano no que diz respeito a suas ambições nucleares. Por essa razão, a Casa Branca não titubeou em intensificar sua ação nas últimas horas, a fim de neutralizar mais uma tentativa iraniana de enganar o mundo.
Todo esse esforço americano, é bom lembrar, se seguiu à oferta de diálogo feita pelo presidente Barack Obama aos iranianos, devidamente desperdiçada por Ahmadinejad e os aiatolás. Dizer, nesse caso, que os americanos e seus aliados só usam a linguagem da força e da pressão econômica é simplesmente uma distorção dos fatos. Quem não quis e não quer o diálogo é o Irã. Portanto, somente a perspectiva das sanções tem o poder de obrigar Teerã cooperar.