Questionado sobre por que seu governo não participou da pressão sobre Havana para libertar os presos políticos - papel que coube à Espanha e à Igreja Católica -, Lula disse que não é adepto da "pirotecnia". Ou seja: na prática, além de admitir sua omissão, o presidente ainda relativizou o trabalho daqueles que se engajaram no esforço de constranger Cuba a ceder.
Para piorar, Lula incluiu o governo cubano entre os que mereciam os "parabéns" pelo desfecho do caso, como se a chave dos porões cubanos não estivesse no bolso do companheiro Raúl Castro e como se Cuba ainda não tivesse mais de cem presos políticos.