Marcos Guterman
02 de setembro de 2011 | 17h43
Festejado por sua “cruzada” em favor da transparência dos governos e da liberdade de expressão, o Wikileaks publicou uma série de documentos diplomáticos americanos sem omitir os nomes de pessoas que forneceram informações – e que, por essa razão, podem ser alvo de violência.
Já se sabia que o Wikileaks, fruto da megalomania de Julian Assange, servia sobretudo para alimentar fofocas sobre chefes de Estado e para prejudicar diplomatas ao redor do mundo, cujo trabalho exige uma dose considerável de discrição para funcionar.
Agora, o Wikileaks escancara outra face de sua natureza: a de alcagüete.
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