Para o articulista, quem considera o "exercício saudável da crítica" como uma forma de "dar armas ao inimigo" está, na verdade, prejudicando a causa. "O certo é que o míssil mais perigoso que se pode disparar contra uma obra de mais de 50 anos é o silêncio, a moral dupla, o conformismo, a falta de intransigência diante dos males que se incubam e se desenvolvem diante dos nossos olhos."
Rodríguez acha, com razão, que "o mais perigoso é confundir a realidade com nossos desejos".