PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

A Ciência Política e um olhar sobre os Legislativos

Legis-Ativo | Olhar crítico para o Legislativo: análise das eleições

No SENADO não houve apenas renovação, mas uma FORTE rejeição a quem lá está e desejava sair. Lembremos: cada senador tem um mandato de OITO anos. Os eleitos em 2014 ficam até o comecinho de 2023, tendo suas vagas disputadas em 2022. O sinal VERMELHO acendeu na casa de muitos deles. Veja só:

Por Humberto Dantas
Atualização:

Acre e Goiás elegeram esses senadores para os governos estaduais em PRIMEIRO TURNO. Casos de Camelli (PP-AC) e Caiado (DEM-GO). Assumirão: a suplente acreana Mailza Gomes (PP), dona de casa e esposa de um ex-prefeito do interior do estado; e o suplente Luiz Carlos do Carmo (MDB), empresário goiano. Ainda estão na disputa do segundo turno: Antônio Anastasia (PSDB-MG) e Fátima Bezerra (PT-RN). O suplente do tucano é um empresário e delegado mineiro do PSD, e o da petista é o filho do DERROTADO Garibaldi Alves (MDB-RN) que não se reelegeu ao Senado. Isso mesmo: quando Fátima se afastou do Senado por um tempo pai e filho ocuparam DUAS vagas no local.

PUBLICIDADE

Ademais, FORAM derrotados 11 senadores que sonhavam em ser governadores nos seguintes estados: AL (desistiu no final), AM, AP, ES, MT, PA, PB, PI, RJ, RO (foi impugnado) e RR. Para além deles: Álvaro Dias do Paraná e Kátia Abreu do Tocantins não chegaram à Presidência (ou vice). Esses 13 políticos têm mais quatro anos de mandato, e a eles podem se juntar os que ainda estão no jogo. Assim, no pior aproveitamento possível será possível dizer que 17 tentaram e DOIS conseguiram. Tá fácil? Pra terminar: 32 senadores dos 54 em término de mandato tentaram a reeleição, e só oito foram mantidos. Os tais 25% de aproveitamento é o que existe de mais baixo. A guinada pode ter sido à direita, mas um dia pode ser ao centro e outro à esquerda. O que não parece haver nesse instante é vontade do eleitor de se manter no lugar...

Confira essa análise completa na conversa de hoje do PODCAST do Legis-Ativo entre Humberto Dantas e Vitor Oliveira.

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.