Em 17 de julho, quando o Estado revelou que o filho do sindicalista atuava na secretaria sem ter sido nomeado para exercer uma função, o governo informou que ele tinha um contrato com a fundação. Mas, de acordo com informações daprópria Fundac, obtidas pelo jornal hoje, o contrato havia se encerrado no dia 31 de maio. Alexandre foi contratado pela entidade para trabalhar por apenas por dois meses, do dia 2 de abril até o final de maio.
Em julho, ele não teria mais vínculo empregatício com a entidade nem com a secretaria. Apesar disso, o filho do sindicalista continuou despachando na secretaria, com sala, email corporativo e até secretária, além de receber prefeitos e decidir sobre a aplicação de verbas da pasta.
A Secretaria de Emprego informou na noite de hoje que a Fundac teria prorrogado o contrato de Alexandre Pereira da Silva por mais 60 dias, até o dia 30 de julho. "A Fundac informou à SERT que o contrato do sr. Alexandre Pereira da Silva, iniciado em 02/04, teve a duração inicial de dois meses, até o dia 31 de maio. Após essa data, segundo a Fundac, foi prorrogado por mais 60 dias - ou seja, ate o dia 30 de Julho. No dia 18 de julho, no entanto, o contratado solicitou sua dispensa da fundação." A secretaria não apresentou nenhum documento comprovando a versão.
Hoje pela manhã, antes do governo procurar a Fundac, a entidade informou ao Estado: "O sr. Alexandre Pereira da Silva foi admitido em 2 de abril de 2012, tendo tido seu contrato de trabalho encerrado em 31 de maio de 2012".
Atualizado às 20h00