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Roriz estaciona em 35% desde fevereiro. Pode ser o início do fim do mito eleitoral

Por João Bosco Rabello
Atualização:

Foto: José Cruz/Agência Brasil

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As pesquisas de maio e junho sobre as eleições em Brasília indicam que a candidatura Joaquim Roriz estacionou no patamar dos 35%.

O que é comemorado pela oposição histórica ao ex-governador como possível sinal do início da decadência de um mito eleitoral que parecia imbatível.

Podem ser muitos os fatores desse processo, mas com certeza a percepção de que o esquema que varreu Arruda do mapa tem seu DNA foi mais abrangente do que esperava o velho cacique.

Outra leitura é a de que sua liderança nas cidades-satélites já não é tão esmagadora. Ela ainda é absoluta na periferia mais desassistida, que o vê como seu benfeitor.

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Mas, satélites como Taguatinga e Guará abrigam hoje uma população que subiu na escala social e tornou-se mais informada e participativa.

Assim como Águas Claras abriga uma classe média oriunda do Plano Piloto, tradicional reduto da oposição.

Há também a chamada fadiga de material: Roriz tenta ser governador pela quinta vez, depois de cassado pelo Senado.

O Instituto Dados, de Brasília, registra uma queda de um ponto percentual de Roriz de maio para junho. Mas desde fevereiro  ele está entre 32 e 35%.

Abaixo os números do instituto nos dois meses mencionados.

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ESTIMULADA JUNHO

RORIZ.......................34,2

AGNELO QUEIROZ....22,6

ROGÉRIO ROSSO.....5,6

FRAGA.....................3,9

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GIM..........................2,4

TONINHO PSOL........2,1

NENHUM..................18

NÃO SABE...............11,2

ESTIMULADA ABRIL

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RORIZ......................35,4

AGNELO..................27,3

FRAGA....................5,1

TONINHO PSOL.......2,6

MESSIAS DE SOUZA.. 0,5

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NENHUM..................16,6

NÃO SABE...............12,4

Segundo o Instituto, a pesquisa foi realizada no período de 29 de maio a 03 de junho de 2010 e ouviu, face a face, 2.500 eleitores de todo o Distrito Federal.

A amostra foi distribuída por cotas de sexo, faixa etária e renda da população, obedecendo dados secundários do IBGE e da PNAD.

Também foi distribuída proporcionalmente à população eleitora das Regiões Administrativas, segundo dados do IBGE e das próprias regiões.

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Os dados coletados neste estudo sofreram crítica de consistência de 100% e foram tabulados em software específico para este fim.

A margem de erro é de 2% e o intervalo de confiança de 95%.

Os resultados são apresentados em tabelas analíticas, com cruzamentos segundo sexo, faixa etária, faixa de renda e região de moradia dos entrevistados.

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