João Bosco Rabello
29 de dezembro de 2009 | 17h20
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo gastou em 2009, R$ 23 milhões com locação de computadores, com um valor médio de R$ 4 mil por unidade. É o dobro do valor unitário pago pelo CNJ – R$ 2,1 mil pela compra.
É o maior gasto na área de informática entre todos os tribunais estaduais e representa 4% do orçamento da instituição, contra uma média nacional de 2,2%, ou seja, praticamente a metade.
Apesar disso, as varas cíveis de Vitória levam de 15 a 20 dias para datilografar despachos judiciais. Essas varas, segundo o CNJ, lembram os antigos departamentos de mecanografia dos anos cinquenta.
Locação de micros sempre foi um bom negócio – não só para o proprietário. Em Brasília, começou assim.
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