Não renunciou, como sugeriu que faria, mas deu à sua decisão caráter temporário, informando que mantém a carta de renúncia no bolso para a eventualidade de voltar atrás na sua decisão.
Reconheceu que mantém-se no cargo sem apoio político, mas que teme pela intervenção federal caso renuncie.
Deu como referência para uma possível reavaliação dessa decisão, o julgamento do pedido de intervenção pelo Supremo Tribunal Federal.
A decisão de Paulo Octávio mantém a exposição negativa sobre suas empresas, que levam seu nome,e que estão mencionadas nas investigações do esquema de corrupção que afastou o governador Arruda.
Surpreendentemente, optou pela política mesmo sem ter conseguido do presidente Lula o apoio que pediu pela manhã, em nome da governabilidade.
Esse blog apurou junto ao presidente Lula que ele não se comprometeu com o governador interino.
Limitou-se a informá-lo que se comportará institucionalmente e que Brasília é, hoje, caso para o Judiciário.
Uma forma elegante de negar o apoio solicitado.