Antes do desfecho favorável à candidatura de Marina, circulou entre filiados do PSB panfleto com dois textos do PT, antes e depois da tragédia que abateu o ex-governador Eduardo Campos. O primeiro, postado em 7 de janeiro no site oficial do partido, em que o ex-governador é chamado de tolo, ao final de duras críticas à sua decisão de se candidatar.
O segundo, assinado pelo presidente do partido, Rui Falcão, postado após a tragédia que matou o candidato do PSB, o tratamento é oposto: nele, Campos é saudado como um político que dedicou sua vida aos menos favorecidos e é dito que sua ausência deixará uma lacuna no país.
No primeiro texto, o ex-governador é descrito como alguém que "vendeu a alma à oposição" e, ao fazê-lo "rifou" sua credibilidade e mostrou-se um tolo.
O panfleto não reproduz a íntegra da crítica ao ex-governador. Nele não aparece o trecho em que é considerado um ex-aliado ingrato, cujo êxito no governo se deve exclusivamente à parceria com o governo federal.
"Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo", finaliza o trecho não transcrito no panfleto.
A ideia de alguns socialistas era a de fazer circular os dois posts na reunião da Executiva Nacional na próxima quarta-feira, num ato radical para derrotar a proposta de Amaral de um realinhamento com o PT, constrangendo-o no encontro.
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