João Bosco Rabello
02 de dezembro de 2009 | 20h16
O deputado José Nobre Guimarães (PT-CE) era chefe de José Adalberto Vieira, flagrado pela Polícia Federal, em 2006, com dólares na cueca. Ontem, na porta do plenário da Câmara, Nobre esbravejava indignado contra o comportamento do presidente da Câmara Distrital de Brasília, Leonardo Prudente (DEM), filmado escondendo dinheiro nas meias, no longa-metragem da corrupção no governo Arruda.
Foi interrompido pelo deputado Antônio Feijão (PTC-AP), que lhe cobrou autoridade moral para condenar Prudente. “Qual a diferença entre os dólares de seu assessor e os do deputado de Brasília? Ambos fedem”, disparou Feijão, encerrando o discurso do colega.
Uma prévia da campanha de 2010.
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