Como recente pesquisa mostra que 83% da população sabem que o Governo e Legislativo foram atingidos pela corrupção, não há como interpretar a indiferença à eleição indireta senão como um eloquente voto de desconfiança na Câmara Distrital.
Que deveria ser levado em conta pelos que (de boa fé) insistem em encontrar uma alternativa à intervenção que produza os efeitos saneadores que dela se espera.
A mesma pesquisa registra o apoio de 50% da população à intervenção.
Embora clamor público não sirva de bússola a juiz, o STF deveria levar em conta esses índices ao reler o pedido de intervenção do Procurador-Geral, Roberto Gurgel.