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Dilma tenta reduzir desgaste do governo com gastos públicos

Por João Bosco Rabello
Atualização:

Dilma na federação das Indústrias do Rio Grande do Sul. Foto: Diego Vara/Ag.RBS

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Dilma Rousseffvai dar especial atenção nos próximos dias à região Sul, onde registra seu maior índice de rejeição.

Mas incluiu na sua agenda também programas junto ao universo empresarial que dá sinais de preocupação com sua candidatura.

Pesquisa publicada hoje no jornal Valor junto a 142 empresários bastante representativos do mercado nacional, indicou a preferência do setor porJosé Serra, com 78%, contra 9% de Dilma.

As justificativas dos entrevistados revelam o temor de que um eventual governo Dilma dê continuidade ao aumento dos gastos públicos.

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Por isso, a aparente contradição de aprovar o governo Lula (52%), mas anunciar o voto em Serra.

Imagina-se que, se eleito, uma das primeiras providências do ex-governador de São Paulo seria o anúncio de um ajuste fiscal para viabilizar investimentos em infra-estrutura.

Dias atrás, a uma platéia de microempresários, Lula já indicava ter conhecimento dos receios do empresariado com Dilma, ao sustentar que o PT foi testado e não há mais razão para esse tipo de temor.

O problema maior do PT junto aos empresários e investidores, no entanto, é que estes últimos traduzem o Estado forte defendido por Lula e Dilma, por Estado obeso.

Trocando em miúdos, um Estado mais comprometido com empregos do que com resultados.

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