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Constituinte exclusiva, de novo

Lula voltou  a falar, agora  em Kiev, da proposta de convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte para, entre outras mudanças, fazer a reforma política. Fazia tempo que ele não tratava do assunto. A última vez que o fez foi no primeiro mandato, em 2006, quando comprou uma briga com a OAB.

Por João Bosco Rabello
Atualização:

 Foto: Estadão

Ao receber naquela oportunidade uma comissão de seis juristas - entre os quais alguns ex-presidentes da OAB -, a quem encomendara uma proposta de reforma das CPIs, perguntou-lhes o que achavam da idéia de convocar uma Constituinte para as reformas tributária e política. Ninguém se comprometeu com a causa.

À saída da audiência, o Planalto informou que o tema havia sido debatido por sugestão da OAB, que meses antes havia se manifestado contrária à tese, numa sessão do Conselho Federal. A OAB desmentiu categoricamente a iniciativa, atribuiu-a ao presidente, que não mais voltou ao tema. Ontem, a pretexto dos escândalos do governo de Brasília, retomou-o.

Não deixa de ser intrigante.

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