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Campanha entra na fase decisiva e TV ainda influencia

As campanhas de José Serra e Dilma Rousseff mantêm o diagnóstico de que os últimos resultados ainda podem ser alterados pelos programas de televisão que começam depois de amanhã.

Por João Bosco Rabello
Atualização:
 Foto: Estadão

Horário político terá Lula ao lado de Dilma, o que aumenta a preocupação do PSDB. Foto: Paulo Liebert/AE - 23.07.2010

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Como os números, pela primeira vez, alinham os principais institutos de opinião, o quadro justifica a preocupação do PSDB com o baixo desempenho de seu candidato em regiões estratégicas, assim como a euforia que o PT se esforça para reduzir a um otimismo justificado.

"A ordem é andar de mocassim", diz o presidente do PT, José Eduardo Dutra, numa advertência contra o "salto alto". "Agora é que começa a fase do chamado contágio eleitoral", concorda o senador Jarbas Vasconcelos, candidato em Pernambuco, surpreso não com a dianteira de seu adversário, Eduardo Campos, mas com a distância grande entre ambos.

O cálculo do PSDB sempre foi o de compensar a derrota certa no Nordeste com índices fortes na regiões Sul e Sudeste, o que não ocorre. Nesse contexto, Minas simboliza a aflição dos tucanos, que projetaram um percentual de até 40% para Serra no Estado.

O Datafolha remeteu os tucanos à eleição anterior, quando a vantagem de Lula sobre Alckmin na Bahia e em Pernambuco, de 4 milhões de votos, anulou a vantagem do PSDB em São Paulo e desequilibrou a conta nacional do partido.

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O horário político terá Lula ao lado de Dilma, o que aumenta a preocupação do PSDB, que conta com a estabilidade de Marina Silva no patamar de 10%, como garantia do segundo turno. Como no futebol, é temeroso depender da performance alheia.

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