O contrato da LinkNet não teve licitação, o que deixa o empresário mais vulnerável para a extorsão. O diálogo não poderia ser mais claro: ele avisa que está deduzindo o imposto legal em cada pagamento feito a mando do governo. A conta não fecha e Durval passa a perguntar, então, para quem ele está dando o dinheiro. Ele nomina: "Ricardo Penna (secretário de Planejamento) , Roberto Giffoni (Secretário de Ordem Pública) e Paulo Octávio (30%)."
É a mesma conversa da representante da Unirepro, que tem um contrato sob auditoria e que reclama já ter pago para normalizar a situação. É assim que funciona: suspende-se o pagamento, cobra-se a propina (sob forma de doação de campanha ou simplesmente a título de propina mesmo). Tem-se aí a receita. Depois distribui-se o dinheiro entre os secretários de Estado, políticos, etc. Mês a mês, com a cobertura de contratos super-faturados. O vídeo fala por si.