A notícia teve o efeito imediato de fazer com que já se enxergasse na performance do vice, ontem, na sessão de reabertura dos trabalhos legislativos, um comportamento eleitoral.
O raciocínio que inspira o movimento daria um poderoso palanque a Dilma Rousseff no segundo colégio eleitoral do País, onde Aécio, por ora, exerce liderança indiscutível.
Também cria condições para que Lula tenha no senador Hélio Costa um nome do PMDB mais palatável que Michel Temer para vice de Dilma.
Ao mesmo tempo, imporia ao governador Aécio Neves maior dedicação na sua luta pela hegemonia mineira e o deixaria mais distante do que já está de uma chapa puro-sangue com o vice de José Serra.
Além disso, pacificaria a base de Lula em Minas, dividida com a disputa entre Hélio Costa, Fernando Pimentel e Patrus Ananias pelo governo estadual.
Falta só combinar com os russos, como diria Garrincha.