Além de não conseguir o apoio do chamado "bloquinho", formado por PDT, PSB e PC do B, Aldo não conseguiu reunir sequer a oposição em torno de seu nome.
PSDB e DEM negociaram seu apoio ao acordo que ungirá Marco Maia (PT-RS) presidente da Casa antes mesmo dele ganhar consistência.
Ambos com expressiva redução em seus quadros cuidaram de garantir a preservação da proporcionalidade na distribuição de cargos e espaços nas comissões que já tinham antes das eleições.
Assim, a perda numérica não representará necessariamente perda de posições no Legislativo.
O caso do DEM é mais contundente: com 43 deputados, sem direito sequer a pedir verificação de quórum, pode ser decisivo, no entanto, em votações estratégicas. Como seria se houvesse disputa para a Presidência.
Por ora, garantiu um lugar na Mesa Diretora e a presidência de duas comissões - provavelmente as que já ocupava :Defesa do Consumidor e a Meio-Ambiente. O PSDB, diz-se, terá uma vice-presidência.
Lideranças do DEM justificam o pacto com o adversário como a forma possível de ter instrumentos regimentais mínimos para exercer a oposição. Ainda que consentida