O Ministério Público de Minas Gerais acusa os vereadores de aumentar os valores das diárias recebidas por eles, por meio de 'manobras legislativas'. A esperteza dos parlamentares causou prejuízos de R$ 159 milhões aos cofres públicos.
Na época em que a denúncia foi aceita pelo juiz Milton Biagioni Furquin, da 1ª Vara Cível de Guaxupé, houve uma confusão por parte da imprensa, que divulgou que os 12 vereadores haviam sido cassados. Os vereadores foram pra cima dos jornalistas e entraram com 80 processos contra eles.
Nesta semana, após avaliar a denúncia do MP-MG, o juiz apresentou sua sentença. Ao condenar os vereadores, Furquin cita que os parlamentares "não têm aptidão para o exercício do cargo que lhes foi confiado, traindo as instituições públicas e os princípios que regem a administração". Além das perdas dos mandatos, cada um deverá pagar uma multa equivalente a três vezes o valor individual que o teria beneficiado. Como essa decisão é em primeira instância, todos eles poderão recorrer.
Agora, depois desse 'boliche' na Câmara Municipal de Guaxupé você pergunta: mas, se resta apenas um vereador, o que será da legislação local? Ah, mas antes de responder a essa pergunta, uma imagem nostálgica do jogo "Resta Um", febre nos anos 80. O objetivo era deixar apenas uma peça no tabuleiro, promovendo uma série de movimentos semelhantes ao do xadrez. A peça que era 'saltada' sairia do tabuleiro.