O primeiro mês de Crivella à frente da Prefeitura do Rio de Janeiro foi polêmico principalmente por causa de recuos envolvendo outras nomeações controversas. Porém, nesse post, vou focar mais na questão do nepotismo.
A nomeação de parentes para ocupar cargos na administração pública, prática conhecida como nepotismo, sempre esteve presente na política nacional. A promulgação da Constituição Federal de 1988, em tese, evitaria que o funcionalismo público fosse tomado por aqueles que possuem parentesco com o governante em detrimento de pessoas com melhor capacidade técnica para o desempenho das atividades. Mas é muito fácil observar parentes e familiares sendo indicados para a composição de cadeiras, principalmente nos municípios brasileiros.
Além disso, o Estatuto dos Servidores da União (lei 8.112/90) proíbe o servidor de manter sob sua chefia imediata, em cargo de função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil. Ei, Marcelo Crivella é filho do prefeito e secretário da Casa Civil da Prefeitura do Rio de Janeiro, uma das mais importantes do País! Onde foram parar os princípios da impessoalidade, da eficiência, moralidade e isonomia do funcionamento público? É a pergunta que fica no ar...