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Veja a decisão judicial que põe no banco dos réus o cartel dos trens de São Paulo

Leia a íntegra do despacho do juiz João Batista Gonçalves, da 6.ª Vara Federal Criminal, que recebeu integralmente a denúncia da Procuradoria da República contra 9 ex-dirigentes da CPTM e executivos por lavagem de dinheiro

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Por Ricardo Galhardo , Luiz Vassallo e Valmar Hupsel Filho
Atualização:

Metrô Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Em decisão de 56 páginas, o juiz João Batista Gonçalves, da 6.ª Vara Federal Criminal, abriu ação penal contra nove alvos da investigação sobre o cartel dos trens em São Paulo. O magistrado acolheu integralmente a denúncia do procurador da República Rodrigo de Grandis e colocou os acusados no banco dos réus por crime de lavagem de dinheiro.

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INTERESSE PÚBLICO

O cartel dos trens de São Paulo foi denunciado pela multinacional Siemens em maio de 2013. Na ocasião, a gigante alemã fechou acordo de leniência com o Conselho Adminstrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão antitruste do governo federal, e revelou o conluio em licitações e contratos do setor metroferroviário paulista no período entre 1998 e 2008, durante governos do PSDB.

O Ministério Público Federal aponta que em pelo menos um contrato a propina paga teria sido de R$ 26 milhões.

Ao receber a denúncia do procurador Rodrigo De Grandis, o juiz João Batista Gonçalves levantou o sigilo dos autos. O magistrado considera que 'o interesse público à informação, garantido no dispositivo constitucional, mostra-se evidentemente caracterizado no caso cncreto, em que a ação penal diz respeito ao suposto pagamento de propinas e lavagem de dinheiro que teriam, de acordo com a denúncia, movimentado grandes valores pertencentes ao erário paulista'.

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