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Vaccari se cala diante de Moro

Em audiência na Justiça Federal no Paraná, ex-tesoureiro do PT alvo da Lava Jato permanece em silêncio no processo em que é acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção

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 Foto: Geraldo Bubniak/AGB

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Julia Affonso e Fausto Macedo

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto ficou em silêncio na tarde desta sexta-feira, 17, na Justiça Federal no Paraná. Frente à frente com o juiz Sérgio Moro, que decretou sua prisão em 15 de abril na Operação Lava Jato, Vaccari não quis responder perguntas acerca da acusação que lhe é feita pelo Ministério Público Federal - neste processo, Vaccari é acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção.

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Vacccari seguiu orientação de seu advogado, o criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso. "Não existe absolutamente nada contra Vaccari, por isso ele nem depôs. Não há nada a responder porque não há nada contra Vaccari", disse Luiz Flávio Borges D'Urso.

Na avaliação do criminalista nos autos "não há nenhuma prova que corrobore o que foi dito pelos delatores"- o lobista Augusto Mendonça, o doleiro Alberto Youssef e o ex-vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite.

"O que consta da denúncia contra Vaccari é a palavra dos delatores, nada mais", disse Luiz D'Urso.

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O criminalista entrou com novo pedido de habeas corpus para Vaccari, agora no Superior Tribunal de Justiça. O pedido deverá ser analisado pelo ministro Francisco Falcão.

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