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Uma severa advertência do TSE àqueles que, de modo vil, ousam cultivar o ódio

Por Celso de Mello
Atualização:
Celso de Mello. FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO  

A solenidade desta terça-feira, 16, no TSE, traduziu, em sua dimensão histórica e em sua projeção político-institucional, momento de altíssima e incomparável significação para o Brasil, pois representou, para frustração de mentes autoritárias desprezíveis e também para profunda irritação de vocações ditatoriais repulsivas, a luminosa celebração do regime democrático, o reconhecimento social inequívoco da solidez de nosso sistema eleitoral, a reafirmação da inquestionável segurança e da plena indevassabilidade das urnas eletrônicas, a certeza do respeito incondicional aos resultados eleitorais e a consequente prevalência da soberania popular no processo de votação!

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O TSE, finalmente, pela voz autorizada de seu eminente presidente, ministro Alexandre de Moraes, dirigiu severa advertência àqueles que, de modo vil e indigno, ousam cultivar o ódio, praticar a intolerância, disseminar a mentira, vilipendiar as instituições da República, vulnerar a honra alheia, perpetrar manobras fraudulentas, abominar a liberdade, incitar o menosprezo e a transgressão aos princípios que consagram a democracia constitucional e desrespeitar decisões legitimamente proferidas por uma Justiça Eleitoral modelar, célere, isenta, imparcial e independente.

*Celso de Mello, ministro aposentado e ex-presidente do STF

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