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Uma história sobre o poder transformador da Educação

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Por Marco Tullio de Castro Vasconcelos
Atualização:
Marco Tullio de Castro Vasconcelos. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Ao comemorar, em 16 de abril, 69 anos de existência, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), que ganhou este status em decreto de 1952 do então presidente da República, Getúlio Vargas, referenda concretas razões para sua longevidade e reconhecimento nacional e internacional: a permanente inovação, em sintonia simultânea com os avanços do ensino e das ciências; altos índices de empregabilidade dos seus formandos; oportunidades de estágio para os alunos vivenciarem o ambiente empresarial; alto índice de pesquisas; ambiente pluralista, humanitário e respeitoso à diversidade; e corpo docente de altíssimo nível, que também presta relevante serviços à economia e ao País com sua produção acadêmica e P&D.

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Muitas vezes, a contribuição da UPM à sociedade transcende às áreas de seus campi, como se observa, por exemplo, nas ações de extensão que tem desenvolvido no enfrentamento dos impactos da Covid-19. Ademais, mantém ótimas e frutíferas parcerias com instituições estrangeiras, abrindo portas para que seus alunos façam intercâmbios, do mesmo modo que recebe estudantes de outros países.

Os desafios intrínsecos a qualquer atividade que tenha a atribuição de transformar a sociedade, como o ensino, têm sido enfrentados com muita determinação por nossa universidade, sempre em linha e, muitas vezes, até se antecipando às mudanças demográficas, políticas, culturais, sociais e tecnológicas. Por isso, a pesquisa e a permanente busca por inovação sempre foram um diferencial positivo. Nossos professores são fundamentais para o êxito desse modelo acadêmico.

Os resultados de todo esse trabalho são muito evidentes no contexto da pandemia que estamos enfrentando. A UPM demonstrou rápida capacidade de resposta: ajustou a prática pedagógica e muitos dos processos acadêmico-administrativos de suas faculdades; investiu muito em capacitação dos docentes e na comunicação; auxilia hospitais; e vem produzindo pesquisas de alto nível voltadas à busca de alternativas para atravessarmos a difícil situação sanitária, social e econômica. A humanidade vivencia um momento de medo, pressão e sofrimento. Por isso, como entidade confessional cristã e comunitária, nossa universidade está respondendo ao papel social que se espera da academia numa conjuntura de extrema gravidade.

Outro tema marcante na história da UPM refere-se à inclusão socioeconômica. Exemplo disso é o Programa de Atenção e Orientação aos Discentes (PROATO), que se ocupa do atendimento psicopedagógico, principalmente dos alunos com alguma dificuldade de aprendizagem, equiparando oportunidades e quebrando barreiras para seu sucesso acadêmico. Esse atendimento está sendo mantido durante a crise do novo coronavírus.

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Além disso, a instituição é filantrópica por vocação, ofertando um número considerável de bolsas de estudo. Dentre tantas iniciativas, também merece ênfase uma surgida na pandemia, intitulada Benefício Conectividade, destinada à distribuição de chips com pacotes de dados de internet para os alunos acompanharem as aulas on-line. Esses são exemplos do espírito mackenzista de promover uma comunidade solidária, dinâmica, criativa, colaborativa e inovadora.

Todos esses preceitos que caracterizam a cultura da instituição são frutos das trocas de experiência e conhecimento com alunos, professores, profissionais de grandes empresas, representantes de governos, de pessoas de outros países e organizações da sociedade civil. São interações fortemente inspiradas no propósito de fazer bem a tudo e a todos! Ficamos contentes com o sucesso dos outros, pelos prêmios recebidos por nossos professores e as conquistas de nossos alunos.

O acolhimento e o cuidado com o próximo sempre estiveram presentes na história da UPM, que se espelha na origem do Colégio Presbiteriano Mackenzie, fundado, em 1870, pelos missionários presbiterianos norte-americanos George e Mary Ann Annesley. O casal criou em São Paulo uma escola totalmente inovadora à época, na qual não havia discriminação étnica, social ou de quaisquer tipos, espancamento de alunos e outras práticas do Século 19 inaceitáveis no ensino.

A cultura do Mackenzie sempre foi a de promover a transformação da vida dos cidadãos e da sociedade por meio da educação. Agregamos a essa tradição, de modo permanente, a inovação, a pesquisa, a ciência e a contemporaneidade dos processos pedagógicos. Comemoramos os 69 anos da UPM com a esperança de que o Brasil e o mundo vençam o mais rapidamente possível a pandemia e que o ensino em nosso país converta-se, de modo definitivo, no grande fator de seu desenvolvimento com justiça social.

*Marco Tullio de Castro Vasconcelos é o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

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