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Tribunal nega pedido de indenização de Lula contra PowerPoint de Deltan

Por unanimidade, desembargadores da 8.ª Câmara de Direito Privado do TJ de São Paulo rejeitaram ação movida pelo ex-presidente contra o coordenador da Operação Lava Jato que, ao divulgar denúncia criminal contra o petista, usou equipamento para destacar imagens e gráficos

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Por Redação
Atualização:

Procurador Deltan Dallagnol. Foto: Rodolfo Buhrer/Fotoarena

Os desembargadores da 8.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo negaram, nesta quarta, 5, o pedido de indenização por danos morais promovido pelo ex-presidente Lula contra o procurador Deltan Martinazzo Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato. O ex-presidente alegou que teve seus diretos de personalidade 'afrontados' durante entrevista coletiva concedida em setembro de 2016 - na ocasião, Deltan usou um PowerPoint para destacar imagens e gráficos.

As informações foram divulgadas no site do TJ - Apelação nº 1031504-08.2016.8.26.0564

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Para o relator da apelação, desembargador Salles Rossi, 'não se vislumbra ocorrência de dano moral indenizável'.

Segundo o magistrado, na coletiva que deu após o oferecimento de denúncia contra Lula, o procurador 'agiu no exercício de suas funções/atribuições'.

"Na referida entrevista - concedida após o oferecimento da denúncia e não antes dela - foram expostos os fatos que a embasaram, que eram objetivo de investigação há muito amplamente divulgados pela mídia nacional e internacional", destacou o desembargador.

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Também participaram do julgamento do recurso os desembargadores Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho e Silvério da Silva. A votação foi unânime.

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