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Tribunal julga recurso de Azeredo no Mensalão tucano

Recurso é um dos últimos antes do esgotamento do segundo grau de jurisdição e, com uma possível negativa pela Corte, o tucano estaria um passo mais próximo do cárcere para cumprimento de pena 20 anos e um mês

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Por Redação
Atualização:

 Foto: Dida Sampaio/Estadão

O ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), condenado a 20 anos e um mês de prisão pelo Mensalão tucano, terá um de seus embargos infringentes julgados pela 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais nesta terça-feira, 24. O recurso é um dos últimos antes do esgotamento do segundo grau de jurisdição e, com uma possível negativa pela Corte, o tucano estaria um passo mais próximo do cárcere para cumprimento de pena.

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Em 2015, o tucano foi condenado na primeira instância a 20 anos e 10 meses de prisão, no processo conhecido mensalão mineiro. Azeredo pode ser o primeiro preso da versão tucana do mensalão. Mais tarde, em 2017, foi condenado em segunda instância, com redução de 9 meses em sua pena.

O mensalão mineiro, conforme denúncia do Ministério Público em 2007, foi o desvio de recursos de estatais mineiras, como a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o, hoje extinto, Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), para a campanha de Azeredo pela reeleição em 1998, quando foi derrotado pelo ex-presidente da República, Itamar Franco, à época no PMDB. Os desvios em benefício do tucano chegam a R$ 3 milhões, segundo a acusação.

Além dos embargos infringentes que serão julgados, cabem ainda embargos declaratórios sobre eles.

No recurso mais recente, em 10 de abril, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido de liminar para suspender a condenação de Azeredo.

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Azeredo foi prefeito de Belo Horizonte (1990-1993), governador de Minas entre 1995 e 1998 e senador de 2003 a 2011. Depois, foi deputado federal entre 2011 e 2014.

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