Julia Affonso, Mateus Coutinho e Fausto Macedo
08 de novembro de 2016 | 21h42
Eduardo Campos à frente do jato Cessna. Foto: René Moreira/Estadão
Os desembargadores da Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF5), em Recife, decretaram nesta terça-feira, 8, o arquivamento da Operação Turbulência – investigação sobre organização criminosa que teria lavado dinheiro no financiamento da campanha presidencial de Eduardo Campos (PSB), morto em 2014 vítima de um acidente aéreo na cidade de Santos, litoral de São Paulo.
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Turbulência foi deflagrada pela Polícia Federal em junho de 2016. O Ministério Público Federal em Pernambuco denunciou dezoito investigados por crimes contra o sistema financeiro, pagamento de propinas e lavagem de dinheiro procedente de obras públicas superfaturadas.
A decisão da Corte federal pelo arquivamento da Turbulência foi tomada por dois votos a um. Os desembargadores concluíram que a investigação não apontou provas.
Segundo o Tribunal, a denúncia da Procuradoria da República não apontou como exatamente ocorreu a prática de lavagem de dinheiro e nem indicou os supostos beneficiários e valores.
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