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Três vereadores deixarão Câmara de São Paulo em 2019

Eleitos para outros cargos devem renunciar com mandato pela metade

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Por Eduardo Gayer
Atualização:

Câmara dos Vereadores de São Paulo - Palácio Anchieta - Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

A Câmara Municipal de São Paulo vai perder três vereadores eleitos em 2016. Com apenas metade do mandato cumprido, Conte Lopes (PP), David Soares (DEM) e Sâmia Bomfim (PSOL) conquistaram outros cargos nestas eleições 2018. A legislação determina que em seus lugares devem ficar os suplentes mais votados da coligação.

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O ex-capitão da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, tropa da Polícia Militar de São Paulo) Conte Lopes retorna à Assembleia Legislativa paulista, onde já atuou por seis legislaturas.

David Soares e Sâmia Bomfim, a partir de janeiro de 2019, vão exercer mandato de deputado federal.

No lugar de Sâmia, assumirá o segundo suplente Celso Giannazi (PSOL), irmão do deputado estadual reeleito Carlos Giannazi (PSOL), já que a primeira suplente do partido, a advogada Isa Penna (PSOL), foi eleita deputada estadual.

Já as renúncias de Conte Lopes e David Soares darão mandato efetivo ao primeiro e ao segundo suplentes da coligação 'Acelera São Paulo', pela qual ambos foram eleitos - Dalton Silvano (DEM) e Caio Miranda (PSB), já em exercício devido ao licenciamento dos vereadores Daniel Annenberg (PSDB) e Aline Cardoso (PSDB), hoje secretários municipais de Inovação e Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, respectivamente.

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Terceiro suplente da coligação, Quito Formiga (PSDB) também exerce mandato, em substituição a Eduardo Tuma (PSDB), atualmente secretário-chefe da Casa Civil.

Dessa maneira, devem ocupar vagas temporárias o quarto e o quinto suplentes da coligação, Alberto Luiz da Silva (PSDB) e Edson Aparecido dos Santos (PSDB).

Os três vereadores foram questionados em relação a essa "dança das cadeiras". Conte Lopes (PP), ex-capitão da Rota, afirmou ao 'Estado' que dará melhor contribuição à sua pauta de preferência, a segurança pública, na Assembleia Legislativa.

"Na Câmara (municipal de São Paulo), o discurso fica para mim mesmo. No município não conseguimos valorizar a área", afirmou, dizendo que provavelmente seu suplente não terá tanta intimidade com o tema.

Já Sâmia Bomfim (PSOL) diz que se sente tranquila em 'passar o bastão' para Gianazi, do mesmo partido. Os dois estão se reunindo periodicamente para ajustar a transição.

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A vereadora entende que seu eleitorado é ligado a posições ideológicas firmes e, assim, qualquer outro integrante do partido estaria à altura para substituí-la.

Sâmia ressalta que a renúncia de seu mandato legislativo tem impacto menor que a renúncia do ex-prefeito João Doria (PSDB) para concorrer ao governo paulista. "Ele foi eleito pelo voto majoritário e é responsável por todas as secretarias. Prejudicou a cidade para se lançar governador", afirmou.

A assessoria do vereador David Soares (DEM), que é filho do pastor evangélico e fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, Missionário R.R. Soares, disse estar indisponível para dar declarações.

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