O PTB, em nota assinada pelo presidente nacional, Roberto Jefferson, afirmou que sua direção da sigla não participou "de quaisquer negociações espúrias no Ministério do Trabalho". No documento, Jefferson disse que a Polícia Federal tenta incriminá-lo, mas que a Procuradoria Geral da República (PGR) e o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, "discordaram do entendimento da referida instituição, não achando nenhum ato ilícito" contra ele.
O Solidariedade informou também em nota que os fatos relatados na matéria "são ilações". "A imputação de que existe uma coabitação entre PTB e Solidariedade no âmbito do ministério é mentirosa. É de conhecimento público e notório que o órgão foi indicado pelo PTB e não coube ao Solidariedade nenhuma indicação para cargos ao ministério, portanto, a pasta não possui nenhum grau de influência política".
Sobre as citações ao deputado Paulinho da Força, presidente da legenda, a nota diz que "não há nenhum assunto em mais de mil páginas do inquérito que denotem qualquer atuação ou solicitação, de providencias no âmbito da secretaria, muito menos de qualquer oferecimento de vantagem".
Procuradas, as defesas dos funcionários do ministério que são investigados ou não se foram localizadas ou não se pronunciaram até a conclusão da edição.